quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Madrugada adentro

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Nunca tinha ficado com um médico, a não ser uns estudantes de medicina, quando eu ainda morava no Rio. Os meus favoritos eram os calouros. Um em especial. Felipe. Taurino, insaciável, 20 anos (6 a menos que eu). Novinho, mas esperto. Bem danadinho. Dava de mil a zero em muitos por aí. Morava num pensionato em frente ao meu prédio. Nunca entrou na minha casa. Eu gostava de transar no quarto dele, enquanto os outros estavam na sala vendo TV ou jogando vídeo game. Odeio vídeo game. Nunca gostei. Nem disso nem de qualquer tipo de jogo, a não ser joguinhos eróticos. Cheguei a terminar um namoro por causa de jogo.

O médico eu conheci no último fim de semana. Fiquei com ele no domingo. Ontem nos encontramos. Como ele é? Lindo, de barbinha, alto, magro, inteligente e super carinhoso. Fiquei um tanto encantada.

Viramos a noite tomando cerveja, falando de filosofia, música, literatura, artes e psicologia, enquanto ele fazia carinho no meu jardim (minhas costas bordadas de lótus). O dia amanheceu e, para despertar o sono e espantar o efeito do álcool, demos umazinha bem preguiçosa. Ele me deixou de perna bamba.

Postado por Bárbara

Um comentário:

Mile disse...

É por essas e outras que acredito muito no poder da medicina.

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