segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Piores são os capricornianos

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Que canceriano às vezes consegue ser um "pé no saco", eu concordo, mas os capricornianos conseguem ser muito piores. Pelo menos canceriano é romântico, sensível, atencioso e carinhoso. Capricorniano é intolerante, insensível, egoísta e só pensa em trabalho.


Eu sou capricorniana, mas, apesar de intolerante e às vezes insensível, não vivo pro trabalho. Aliás, sou a preguiça em pessoa quando o assunto é trabalhar. Trabalho pra mim serve para financiar minhas farras, minhas viagens, meus hobbies e outras cositas mais. Tenho ascendente em áries. Aliás, acho até que tenho muito mais do meu ascendente que do meu signo. Graças a Deus!

Por mim, me casaria com um milionário, para não ter que trabalhar. Quer coisa mais chata que cumprir horário? Eu até trabalharia, mas como uma forma de passatempo, sem chefe, sem estresse, sem ter que cumprir horário e sem pensar no dinheiro. É, não custa sonhar. Se homem já está difícil, rico então está em extinção. O ideal seria que fosse libriano, rico, bonito, inteligente, gostoso, bom de cama e louco por mim. Mais uma vez, não custa sonhar. Mas como ainda não inventaram nada parecido, vou ficando por aqui, usando, abusando e me lambusando.

Não nego que capricornianos são pessoas inteligentes, elegantes e bem-sucedidas. O que eu peguei há um tempo atrás não é diferente. Mas é capricorniano típico. Doutor em economia, uma vez ele broxou, preocupado com uma palestra que ia dar numa faculdade em Volta Redonda. A palestra ainda seria dali a duas ou três semanas, mas ele não relaxava. Estávamos em um super hotel (ele não gostava de motel, nem eu gosto) , com morangos e champagne no quarto, mas não teve jeito. Broxou. Broxou sim. Começou a falar da palestra, de vários projetos de trabalho e aí quem broxou fui eu. Pelo menos foi ele que pagou a conta do hotel. Era o mínimo que ele podia fazer depois de ter me deixado na mão.

Não tenho nada contra uma broxadinha de vez em quando. É natural. Quem nunca broxou que atire a primeira pedra. Mas tem limite, né? Meu ex-noivo, por exemplo. Típico canceriano, um verdadeiro homem chiclete, como definiu Gabi. Um chato. E o pior não era isso. Ele broxava direto. Tinha vezes que o pau nem subia. Não sei como não dei uns cornos nele. Cheguei a pensar que pudesse ser alguma coisa comigo, mas ninguém nunca reclamou. Sempre fui limpinha, depiladinha, cheirosinha e louca por sexo. Faço de um tudo e sem frescura. Só nunca fiquei com mulher porque eu gosto mesmo é de pica, mas não descarto essa possibilidade.

A maioria dos caras que fiquei dizem que sou apertadinha. Não me refiro aos baianos, porque, pelo que pude perceber, o padrão de pau por aqui é pequeno e fino. Os últimos que peguei não eram tão finos. Dei boas gozadas. Tive a oportunidade de pegar um leonino cujo pau nem era lá essas coisas em termos de tamanho, mas era uma delícia. Foi um dos melhores sexos da minha vida. O segredo é saber usar e esse sabia muito bem. Eu prefiro o padrão carioca. Grande e grosso. Mas se não souber usar machuca. Em outra ocasião eu destrincho melhor esse assunto.

Voltando ao capricorniano, fisica e intelectualmente, meu número. Na cama até que mandava bem, mas gemia muito e homem gemendo demais não dá. Isso deve ser uma característica dos capricornianos, porque eu costumo gemer bastante. Tenho me controlado. Tem gente que não gosta. Muitos dos caras que eu tive gostavam. Alguns gostavam de me ouvir gritando. Confesso que às vezes sou escandalosa. Outros, por outro lado, preferem só o barulho da respiração ofegante. Particularmente, gosto de falar putaria.

E o capricorniano? Uma pena. Depois daquela broxada, nem num cinco estrelas em Paris.

Postado por Deby

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Saudade, esquecimento e falta de tempo

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Domingo eu acordei com aquela saudadinha do ex. É que todos os domingos eu acordava com ele do meu lado. Daí que a gente se acostuma.

Normalmente eu acordava primeiro e depois abraçava aquele corpo quentinho e enchia de beijos o pescoço, um beijinho na boca e, inevitavelmente, umazinha pra despertar. Adoro trepadinhas matinais.

Sou capaz, neste momento, de sentir o cheiro e o gosto dele. Olha a saudade batendo de novo. Saia deste corpo que ele não te pertence!

Chorei um pouquinho na cama, cheirei o travesseiro e a coberta que ele dormia, a camiseta que ele esqueceu e que eu acabei dormindo vestida com ela naquela noite.

Teria ficado o dia todo naquela fossa, mas me lembrei de dois roteiros de entrevista que eu tinha que elaborar, mais um trabalho para entregar na segunda e outro na quarta, a prova na quinta, a cerveja no Rio Vermelho com dois amigos no final da tarde e, neste momento, estou super atrasada pra o trabalho.

Postado por Érika

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Antes só que grudada num canceriano

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Bonitinho, né? Lindo! Fofo! Qual a mulher que não sonha com um homem carinhoso, sensível, atencioso e romântico? Eu ainda não desisti de encontrar um assim, porque todos os que eu encontrei são cancerianos. Precisa especificar mais? No primeiro encontro já querem namorar, casar, ter filhos e uma casa no campo. Se você dá qualquer sinal de que ainda é cedo pra se pensar nisso (no primeiro encontro não tem cabimento), eles já querem discutir a relação e ainda ameaçam terminar um namoro que nem começou. São verdadeiros homens chicletes.

Ah, o publicitário! Sim, aquele que conheci na Groove semanas atrás. Aquela barba clara por fazer roçando no meu rosto, aquele beijo, aquela cara de "Ah, se te pego de jeito..." Tudo o que eu precisava naquela noite, mas ele estava mais para "se te pego, não te largo". Canceriano típico. No segundo encontro já queria discutir relação. Quando tentei desconversar ele me olhou nos olhos e disse: Nós não somos um pro outro.

Mais um canceriano na minha vida e eu acabo surtando. Já tive seis. Ele seria o sétimo (mania que nós mulheres temos de quantificar tudo. Até um tempo atrás eu sabia exatamente pra quantos tinha dado, mas graças a Deus já perdi a conta).

O primeiro canceriano que cruzou o meu caminho já queria logo casar e fazer um puxadinho nos fundos da casa da mãe, uma carola de passeata que tentava me obrigar a ir à missa com ela e denfendia a idéia de que lugar de mulher é em casa servindo de empregada de marido. Uma vez ela falou, na frente da família toda, que eu era muito moderninha para o filhinho dela, um marmanjo de 36 anos que vivia às custas do pai. Só não mandei tomar no cu porque minha mãe me ensinou respeitar os mais velhos.

O último, um namoradinho da adolescência que eu encontrei depois de 13 anos era tão carente que sugava todo o meu tempo livre. Eu mal podia sair de casa que ele já entrava em crise, fazia chantagens emocionais e, claro, já vinha querendo discutir a relação. Na cama ele foi o melhorzinho. Os outros não davam conta. Não sou do tipo que faz amorzinho. Eu gosto de trepar, porra!

Postado por Gabi

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meninas que andam com meninos

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Nunca fui de muitas amigas. Pelo contrário, sempre tive muitos amigos. Desde a época da escola, eu era a única menina no meio de um bando de meninos. Meu pai não gostava muito. Ele dizia que menina tinha que andar com meninas. Eu bem que tentava, mas não tinha paciência para papos de “menininhas”. Gostava mesmo era de correr pelo pátio da escola, pela rua do bairro e sujar a roupa de terra, ao contrário das meninas que usavam sainhas e sentavam de pernas fechadas.

Nunca gostei muito de saia. Hoje, quando uso, uso as compridas. Fico mais à vontade, posso cruzar as pernas como quiser, sem ter que me preocupar se a calcinha está ou não aparecendo. Também não ligo se a calcinha aparece. Normalmente as minhas aparecem quando uso uma calça mais baixa ou mais folgada.Minhas calcinhas são grandes. Não são aqueles calçolões que a minha avó usava, mas não são pequenas. Prefiro dizer que são confortáveis. E daí se elas aparecem? Quem nunca viu uma?

Nunca fui uma menina fresca. Acho que esse é um dos motivos de eu sempre ter tido amizade com os meninos.

O chato de ter amigos homens é que às vezes eles te tratam como se vc fosse um deles, a ponto de comentarem sobre a mulher gostosa que acabou de passar. Já me acostumei e até me divirto bastante, inclusive. O legal de andar com eles é que a gente acaba aprendendo a entendê-los e, em meio aos "papos cabeça" (ou não), eles sempre dão altas dicas a respeito do universo masculino. Confesso que é bem mais produtivo e mais divertido que conversar com mulher. Com alguns ainda rola um sexo casual. Adoro!

Não os condeno por saírem pegando um monte de mulher e não ligarem no dia seguinte. Nada impede que nós, mulheres, também façamos isso. Aliás, nas últimas semanas, fiz isso duas vezes. Foi uma sensação de liberdade incrível. Eu vejo que hoje a mulherada anda meio desesperada pra ficar com alguém, pra namorar, pra casar e isso meio que assusta os caras e as intimidam a ficarem só por ficar, por medo de saírem “mal faladas” e terminaram solteironas. Vamos combinar que isso hoje não existe, principalmente em se tratando de uma mulher a três meses dos 30, como eu. Solteironas, muitas vão ficar mesmo. É muita mulher pra pouco homem. Por isso eu sou a favor de aproveitar, usar e abusar. Mas isso é papo para outro post. O de hoje, eu já até perdi o fio da meada. Vai ficar para uma outra hora, quem sabe, ainda hoje. São tantas coisas que acabei me perdendo.

Postado por Renata


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Triste monotonia

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Segunda-feira, véspera de feriado e eu tendo que ir trabalhar daqui a pouco. A casa está uma zona, com cheiro de cigarro e minhas plantinhas morrendo. A roupa suja está acumulada, meus textos também.

Decidi que não vou trabalhar hoje. Vou faltar, simplesmente, sem dar satisfação. Não tô a fim. Minhas costas estão doendo, emagreci três quilos em menos de uma semana. Mal consigo beber água.

Sinto vontade de ir ao banheiro, mas desde ontem que não como praticamente nada. Tomei um iogurte no ônibus e uma água de coco na praia, depois fui dormir e só agora acordei. Tomei o remédio homeopático e daqui a pouco vou ali comprar vazinhos e terra para as minhas plantinas. Tenho que almoçar também.

Sábado teve cover dos Beatles na Groove. Que vocalista! Fomos eu e mais dois amigos. Estava meio tristinha, mas fui assim mesmo. Coloquei meu vestidinho preto, com uma fita lilás amarrada na cintura, uma sapatilha também lilás e uma bolsa, daquelas tipo carteira, preta, com uma pequena alça de metal. Uma verdadeira pin-up! Só faltou o laço no cabelo.

Conheci um cara de 33 anos. É publicitário, gosta de Beatles, Lou Reed, Iggy Pop e Nelson Rodrigues. É mais alto que eu, usa all star e tem barba por fazer (já gosto disso). Dessa vez não dei meu telefone. Preferi pegar o dele a ficar na expectativa. Fiquei de ligar ontem pela manhã. Mas se ligasse ia ficar parecendo desespero.

Acabei ligando. Liguei ontem à noite, por volta de 22h. Ao primeiro toque ele atendeu. Disse que ficou o dia todo esperando. Será? Combinamos de ir à Groove hoje de novo. Acho que não vou. Estou cansada, desanimada, com preguiça.

Acho que vou voltar pra cama. Está passando os Feiticeiros de Waverly Place. As plantinhas podem esperar e o almoço pode ser um china in box delivery.

Postado por Gabi